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7 maio 2020 | Por Guia de Investimento
Entenda quais são as principais linguagens utilizadas na programação
A programação tem levado o mundo a ter acesso a softwares cada vez mais intuitivos, aplicativos de celular e sistemas para diferentes plataformas com alta performance. Isso tudo sempre levando em conta a experiência do usuário, a funcionalidade de cada pensamento lógico e o design, além de diversos outros fatores.

Não é à toa que o mercado de Tecnologia da Informação (TI), diretamente envolvido com linguagens de programação, desponta como um dos mais promissores do mundo, tendo como previsão um aumento de 10% em investimentos de hardware, software e serviços.
Ao lado da crescente renovação tecnológica, a programação tem evoluído para linguagens mais dinâmicas e modernas, que podem ser usadas não só por programadores, mas por webdesigners, desenvolvedores de aplicativos, e muitos outros.
Afinal de contas, a tecnologia evolui muito rápido, com o formato de novos dispositivos, como o Galaxy Fold ou os computadores como o Microsoft Surface, que necessitam de linguagens adaptáveis às suas plataformas.
Mesmo as velhas linguagens conhecidas estão se aprimorando para atender a dinâmica das novas implementações, não só na internet, mas até mesmo em processos produtivos, como em serviços de usinagem cnc, com o uso de comandos numéricos de controle.
Então, se você tem interesse em saber mais sobre as principais linguagens utilizadas na programação, acompanhe o artigo de hoje!
JavaScript
O JavaScript (JS) é uma linguagem de programação criada em 1995, por Brendan Eich, colaborador da empresa Netscape Communications Corporation.
O objetivo era rodar no Netscape Navigator, tornando as páginas da web mais dinâmicas e com melhor experiência de navegação.
Não demorou muito para que o sucesso do JavaScript fizesse com que a programação fosse incorporada para os navegadores da Microsoft, consolidando a presença da tecnologia como uma das mais usadas na internet.
Portanto, se você procurar no Google um “cobertor microfibra”, há grandes chances de se deparar com o site de um e-commerce totalmente construído em JavaScript – além de blogs, sites institucionais e muitas outras páginas web.
Vale dizer que o JavaScript não é o Java, embora muitas pessoas confundam os dois termos, ou pensem que são sinônimos. Eles não possuem nenhuma ligação, a não ser a palavra “java” no nome.
Como o JavaScript funciona?
A linguagem de programação JS permite implementar itens de alto nível em páginas da web, incluindo animações, fotos, imagens, gráficos, mapas ou informações que se atualizam em intervalos de tempo.
Por esse motivo, ela aparece como a preferida pelos e-commerces e outros sites. O próprio Google Docs utiliza o JavaScript em seu funcionamento.
Afinal de contas, o site de uma fábrica de uniformes pode usar o JavaScript para exibição de várias fotos do produto, para que o usuário tenha interesse e uma boa experiência de navegação da página.
Junto com HTML, CSS e PHP, o JavaScript encontra-se na terceira camada do desenvolvimento web e front-end.
Além disso, o JS tem uma série de vantagens, entre as quais:
- Não precisa de um compilador para programação;
- Possui uma linguagem fácil de entender;
- Os erros são localizados muito mais fácil;
- É compatível com várias plataformas e navegadores;
- É mais rápida e leve que demais linguagens.
O JavaScript também permite a validação das entradas, o que reduz a necessidade de verificações manuais de dados.
Com isso, é possível diminuir a incidência de erros, além de ser mais fácil corrigir eventuais inconsistências.
Por ser dinâmica, o JS oferece melhor interação dos sites, segurando a atenção dos usuários e promovendo uma melhor experiência (UX).
HTML5
O HTML5 (HyperText Markup Language) é uma evolução do tradicional HTML, sendo desenvolvida em 2008 e, desde então, passa por constantes atualizações para melhorar a sua capacidade de adaptação aos dispositivos atuais.
Uma das principais características do HTML5 é a possibilidade de desenvolvimento mobile, ou seja, uma programação voltada para aplicativos de smartphones, tablets e celulares.
Além disso, os navegadores mais usados e conhecidos do mundo, como o Internet Explorer, Google Chrome e Safari, já têm e a incorporaram à linguagem, inclusive funcionalidades de tags de vídeo e tecnologia Canvas.
O HTML5 também fornece ferramentas para o CSS e o JavaScript melhorarem a experiência do usuário, especialmente para um carregamento mais leve e funcional das páginas web.
Uma maneira de perceber o HTML5 é dentro de sites com divisões, por exemplo, um blog de uma assessoria ambiental com uma página própria para contato, serviços ou conteúdos específicos.
A linguagem de programação HTML5 segue algumas estruturas básicas, sendo necessário aprender como aplicar o código dentro de cada elemento.
Apesar de complexa, o desenvolvimento em HTML5 tem poucos erros, sendo a melhor opção para os mobiles.
CSS
O CSS (Cascading Style Sheet) é uma linguagem usada para estilizar os elementos em marcação HTML5. Quer dizer que o CSS atua diretamente na representação visual do site, sendo possível alterar a cor do texto, fundo, fonte, espaçamento, entre outros itens.
Além do mais, o CSS permite a criação de tabelas, variações de layouts, bem como o ajuste de imagens entre as telas.
Todos esses elementos são fundamentais para a experiência do usuário, principalmente quando é necessário adaptar as páginas para diferentes tamanhos de telas.
A relação entre o CSS e o HTML5 (e suas versões anteriores) é muito forte e direta. O HTML aparece como uma linguagem de marcação, sendo a estrutura básica do site, enquanto o CSS é focado no estilo.
Atualmente, o CSS é uma necessidade, ainda mais porque todos os usuários desejam uma boa experiência de navegação.
Imagine entrar em um e-commerce para comprar um filtro rotativo e encontrar uma página somente com HTML? Provavelmente, você achará o site não profissional e irá procurar outro site para realizar a sua compra.
C++
A linguagem C++ é baseada em C, uma programação criada na década de 1980, por Bjarne Stroustrup. O objetivo era desenvolver uma nova versão do Kernell, o núcleo do sistema operacional Unix.
Por conta da ótima performance e portabilidade, o C++ passou a ser usado em diversos fins dentro da computação.
O C++ é usado para aplicações mais complexas, como jogos, recursos interativos, editores de texto e imagem. Por exemplo, uma interação com o funcionamento de um reservatório apoiado pode ser desenvolvida a partir dessa linguagem de programação.
Além disso, o C++ também é facilmente adaptável aos dispositivos móveis e não é necessário ter um ambiente de desenvolvimento extremamente potente para a programação.
Phyton
O Phyton é uma linguagem criada por Guido van Rossum, em 1991. Os principais objetivos dessa programação era promover a produtividade e legibilidade dos sites, em um código fácil de ser desenvolvido.
A linguagem tem uma documentação muito ampla, o que permite a aplicação em diferentes programas, até mesmo em um sistema de gestão empresarial online.
O Phyton também suporta múltiplos paradigmas de programação, sendo possível desenvolver desde projetos simples, até os mais complexos.
Fora isso, o Phyton também é aplicado em soluções web e jogos. A linguagem é frequentemente ensinada em cursos de lógica de programação, devido à simplicidade da sintaxe, que contribui para a familiaridade com os códigos.
O Phyton também é visto no desenvolvimento de aplicações com Inteligência Artificial e Aprendizado de Máquinas, como uma válvula direcional inteligente em uma automação industrial.
C#
O C# (c sharp) é uma linguagem de programação desenvolvida pela Microsoft, lançada em 2002. Ela é um dos recursos da plataforma .NET (dot net), sendo criada com o objetivo de melhorar a comunicação entre as diferentes tecnologias aplicadas pela empresa em seus produtos e navegadores.
A principal característica do C# é a sua orientação aos objetos, com sintaxe baseada em linguagens precursoras, como o C++ e o JavaScript.
Assim, se os programadores conhecem pelo menos uma delas, fica mais fácil aprender o C#.
Usada em uma grande diversidade de aplicações, bem como em soluções de alto nível, o C# está em constante evolução, o que permite o acesso às tecnologias cada vez mais aprimoradas. Além disso, ela é uma ótima linguagem para iniciantes em programação.
Conclusão
É possível encontrar vários tipos de linguagens de programação, ainda mais com o desenvolvimento tecnológico cada vez mais rápido.
Por isso, vale a pena conhecer quais são as técnicas mais conhecidas e suas vantagens, para saber em quais aplicações elas se encaixam melhor.
Se você ainda não trabalhou com nenhuma delas, comece pelos padrões mais fáceis e, aos poucos, vá aprimorando seus conhecimentos. Desse modo, você terá inúmeras possibilidades para o desenvolvimento de softwares, hardwares, aplicativos e páginas web.
Além disso, com o auxílio dessas linguagens, será possível considerar ainda mais a experiência do usuário, para uma navegabilidade agradável.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
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