Junto a essas vantagens, a internet vem acompanhada de perigos e inseguranças. Já pararam para pensar que ao realizarmos um cadastro em sites, sempre nos pedem algumas informações pessoais como CPF ou RG? E nem sempre temos garantia da segurança dos nossos dados. 

Mas, como é possível ter privacidade em meio a onda da “era digital”, onde estamos todos conectados? Selecionamos algumas dicas para você ter maior segurança dos seus dados na internet. Continue a leitura!

Proteja seus dispositivos

Estamos acostumados a deixar senhas e dados salvos em nossos smartphones e computadores, com isso, o risco das nossas informações pessoais serem invadidas aumentam. 

Por isso, mantenha sempre os softwares e antivírus  atualizados, instale programas de criptografia seguros e não utilize senhas fáceis ou relacionadas a você, como data de nascimento, por exemplo. O ideal é escolher senhas aleatórias e de preferência que tenha números e letras. 

Não deixe suas contas conectadas

Deixar contas como email e redes sociais na opção “lembrar senha” é um dos grandes vilões da privacidade na internet. Essa opção deixará você mais vulnerável a ser hackeado ou rastreado na internet.

Crie o hábito de sempre fazer o logout ao terminar de usar sua conta, isso irá evitar que outras pessoas não autorizadas tenham acesso ao seus dados. E vale lembrar que isso geralmente é feito em computadores populares, onde o equipamento é compartilhado por outras pessoas. 

Não forneça dados

Quem nunca se cadastrou em  programas de fidelidade para ganhar aqueles 10% de desconto? Apesar de ser visto como uma vantagem, cadastrar dados pode acabar se tornando uma grande dor de cabeça. Já pararam para pensar o que as empresas fazem com seus dados?

Fique atento ao fornecer seu email, telefone ou endereço. Muitas empresas, ao solicitarem algumas informações, colocam em seus contratos cláusulas que os permitem utilizar seus dados. Esteja atento e avalie bem antes de fornecer qualquer dado pessoal.

Fique atento ao recebimento de mensagens e links

Esteja atento ao clicar em links ou mensagens que recebe no smartphone ou no computador. Muitos links contêm informações ou serviços falsos, que tem como objetivo apenas capturar dados, principalmente os links de anúncios. 

Ao realizar qualquer compra via internet, confira se o site é seguro, pois além de seus dados pessoais eles podem conseguir dados do seu cartão de crédito, o que pode trazer transtornos futuros.

Lei geral de proteção de Dados Pessoais – Lei 13.709

No Brasil, impulsionada pela União Europeia, foi aprovada em 2018 a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que tem como objetivo regulamentar o tratamento de dados pessoais de clientes e usuários por parte de empresas públicas e privadas. 

A partir de 2020, ano que a lei entrará em vigor, qualquer empresa que deseja incluir em sua base dados de seus clientes, como email e CPF, devem seguir os novos procedimentos previsto em lei. Em caso de descumprimento, pode ser aplicado multas e advertências que podem chegar a 2% do faturamento da empresa, limitada a R$ 50 milhões por cada infração, tendo a possibilidade de multas diárias.

Em julho deste ano, foi sancionada com alguns vetos a MP 869/2018 que altera a Lei nº 13.709 e cria a Autoridade Nacional de Proteção de Dados Pessoais (ANPD).  A medida alterou 14 pontos do texto original. Alguns pontos como o Parágrafo 3º do artigo 20, que se refere a utilização de pessoas e não algoritmos para a revisão de quaisquer dados pessoais que pertença a empresas ou entidades foi vetada. 

Algumas novidades no novo texto refere-se a transferência de dados entre poderes públicos e iniciativas privadas, que de forma geral é proibida. Mas, com as mudanças se cria duas novas exceções que permitem a transferência de dados. 

Apesar de ser um assunto de grande relevância, a discussão acerca da privacidade de dados demorou ser discutido.  Por isso, é importante ficarmos atentos sobre as informações que fornecemos às empresas e a forma com que as empresas estão utilizando esses dados. 

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