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26 maio 2022  |  Por Victor Barboza

Saiba o que fazer para tirar sua ideia do papel e transformá-la em um software relevante para o usuário.

Quando tentamos tornar os processos empresariais mais ágeis e eficientes, fica evidente o quanto o desenvolvimento de software é importante. Com a criação e utilização de soluções digitais customizadas, pessoas e empresas conseguem obter resultados cada vez melhores.

Atualmente, existe no mercado uma grande diversidade de softwares e ferramentas capazes de otimizar a execução de tarefas. É possível pedir comida através de um aplicativo, por exemplo, e na mesma ocasião, através de outro app, gerenciar processos e demandas da empresa. 

Em outras palavras, o desenvolvimento de softwares abre espaço para milhões de possibilidades. Por isso, muitas ideias são transformadas em softwares relevantes para o mercado.

Porém , ter uma ideia de software não basta. É importante saber como validar seu projeto, além de conhecer a melhor forma de desenvolver e testar o produto.

Tem um projeto promissor, mas não sabe o que fazer para tirá-lo da gaveta e transformá-lo em uma solução de sucesso? Este conteúdo pode te ajudar.

Vale mesmo a pena desenvolver um software?

Podemos dizer que o mundo já compreendeu que para ser competitivo no mercado é realmente preciso abraçar a transformação digital. Podemos usar como exemplo o importante papel da automação na indústria e a utilização de softwares na rotina das pessoas.

A ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software) divulgou a atualização do estudo “Mercado Brasileiro de Software 2022 – Panorama e Tendências”, realizado com dados da IDC (International Data Corporation/Corporação Internacional de Dados). De acordo com a pesquisa, o Brasil detém 40% dos investimentos em tecnologia em toda a América Latina.

Segundo o mesmo estudo, levando em consideração o total de investimentos mundiais em tecnologia da informação (software, hardware e serviços) durante o ano de 2021 – que foi de US$ 2,79 trilhões, – o Brasil figura na décima posição neste ranking de investimentos, com US$ 45,7 bilhões aplicados, liderando na América Latina, onde o total de investimentos chegou à marca de US$ 115 bilhões.

O impacto de um software no dia a dia das empresas

E se fizermos um breve exercício de observação, não é difícil notar o quanto o investimento em TI tem crescido no país. Quando olhamos para o agronegócio, por exemplo, vemos as fazendas de maior destaque implementando softwares para o controle das atividades e do cultivo de modo geral.

Nesse cenário, independente do segmento, softwares são cada vez mais desejados. Afinal, a tecnologia tem contribuído para que os negócios otimizem seus recursos, principalmente o maior deles: o tempo. Por isso, nos deparamos com tantos softwares, entre sistemas de gestão, lojas virtuais, plataformas de ensino, aplicativos e outros tipos de soluções.

De forma bem genérica, o uso de softwares dá às empresas a oportunidade de:

  • Ganhar velocidade na execução de tarefas;
  • Organizar e gerenciar dados e informações;
  • Otimizar processos como venda e comunicação;
  • Encurtar distâncias;
  • Aumentar a agilidade no atendimento ao cliente e na resposta às demandas;
  • Reduzir custos operacionais;
  • Desburocratizar processos; entre outros impactos.

A tecnologia nos permite criar, inovar e até mesmo desenvolver um novo modelo de negócio apoiado em uma solução digital. Se você tem uma grande ideia e ainda está pensando se vale mesmo a pena investir nela, é hora de se preocupar com a validação do seu projeto. Isso envolve uma série de práticas que irão te dar mais dados e segurança para desenvolvê-la.

Por que validar sua ideia de software?

Se você já sabe que desenvolver um software pode trazer ótimos resultados para o seu negócio e está inclinado a investir na criação de um produto, uma das coisas mais importantes que você pode fazer a respeito é validar a sua ideia.

Nessa etapa do desenvolvimento de um software (a validação), é preciso partir da ideia de que é o usuário final quem define se o produto é bom ou não.

Ou seja, por mais que você esteja ligado emocionalmente ao projeto, é fundamental se desapegar e oferecer ao usuário final ou ao público-alvo a oportunidade de visualizar e testar a solução para saber se a mesma funciona e o que pode ser otimizado.

Imagine que você teve uma grande ideia e ao compartilhá-la com sua equipe todos afirmaram que o projeto é promissor e terá muito sucesso. Empolgado com o feedback, você investe tempo e dinheiro na codificação e desenvolvimento do produto. Depois de passar por diferentes etapas, enfim o software está pronto! Agora é hora de fazer o lançamento do mesmo ou implementá-lo na empresa, caso seja uma ferramenta para uso interno. 

Depois de tudo isso, você começa a perceber que grande parte dos recursos e funcionalidades do software nem são utilizados pelos usuários. Alguns, começam a atrasar demandas e cometer falhas no registro de informações e, ao serem cobrados, dizem que o software “é difícil de mexer”. Também existe a possibilidade de você levar uma ferramenta pronta ao mercado achando que ela está perfeita e ser surpreendido com um feedback negativo de usuários e possíveis investidores.

Enfim, sabemos que isso é apenas uma situação hipotética e uma simulação superficial do que poderia ocorrer no caso de você simplesmente deixar a desejar na hora validar sua ideia de software.

Mas este é um exercício importante para compreender a importância da validação do software. Ao contrário do que especulamos, seria muito mais confortável e seguro investir em um projeto que já foi testado e validado pelo público-alvo, não é mesmo?

O que fazer para saber se sua ideia de software é boa ou ruim?

Agora que chegamos até aqui, já conhecemos a importância de validar uma ideia de um produto antes de desenvolvê-lo. Neste ponto, iremos abordar sobre como fazer isso de forma ágil, prática e eficaz.

Existem algumas práticas que podem contribuir bastante na validação do seu software. Além de fazer o exercício de se desapegar emocionalmente da ideia inicial, até porque ela pode precisar passar por mudanças futuras, é essencial pensar com clareza em que tipo de problema a sua ferramenta propõe resolver.

Avalie alguns pontos, como:

  • Qual é o propósito do software?
  • O que eu pretendo alcançar com este projeto?
  • Quais segmentos serão impactados pela solução?
  • Que tipo de recurso, por exemplo, o software precisará para solucionar problemas?
  • Quais seriam os diferenciais do software em relação a outros com propósito parecido?

Além de se fazer essas perguntas e definir tudo com muita clareza, é interessante buscar feedbacks relevantes, buscar entender um pouco mais sobre as características e costumes do público-alvo e, por fim, construir um protótipo para facilitar e dar ainda mais eficiência a essa validação.

Importância de um protótipo de software

Quando temos uma ideia nova, é comum fazermos anotações e até mesmo rascunhos de um possível projeto. Quanto mais fiel for o rascunho, mais fácil é apresentar para as pessoas quais são as nossas intenções.

No desenvolvimento de softwares não é diferente. Antes do time de desenvolvimento colocar a mão na massa e partir para a codificação, é fundamental trabalhar na prototipação do produto e esta etapa abre muitas possibilidades.

Se é o usuário quem valida o software, que tal oferecê-lo a oportunidade de simular o funcionamento da solução? Com um protótipo, o usuário consegue ter uma impressão real do produto. Através de todo um trabalho de UX design, ele consegue visualizar e ter uma percepção maior das funções e recursos que estarão presentes no software.

Dessa forma, quando as pessoas se deparam com o protótipo de um software, elas conseguem fazer uma avaliação mais profunda em relação às peculiaridades da ferramenta.

Na iZap, usamos os protótipos para tirar o máximo de informações relevantes, para otimizar o desenvolvimento e entregar o software mais eficiente possível. 

“Através do processo de prototipação conseguimos ver a reação das pessoas com o produto, validar ou mudar se for necessário e entregar algo que realmente tenha valor”. 

Talita Santos, especialista em UX da iZap.

Quando a prototipação é feita com o devido cuidado, fica mais fácil avaliar e tomar decisões sobre design e funcionalidades do produto. Com isso, fica mais fácil garantir que o produto atenda às expectativas do usuário e até mesmo desperte o interesse do mercado.

Para você aprender mais sobre esse processo e entender o que é necessário para colocá-lo em prática, criamos um material completo e gratuito sobre a criação de protótipos e validação de softwares.

Por que buscar uma fábrica de softwares?

Nessa altura do campeonato, você já deve saber que criar um time de desenvolvimento envolve uma série de desafios, como captação de especialistas (desenvolvedores, designers e engenheiros de software, por exemplo), gerenciamento de projetos, entre outros.

Para fazer isso tudo da melhor forma possível, é preciso ter expertise o suficiente para reduzir a margem de falhas e não perder tempo. Esse processo exige agilidade, conhecimento, maturidade e óbvio: dinheiro.

Com uma fábrica de software como parceiro tecnológico, você deixa para trás essa dor de cabeça e consegue ter mais tranquilidade para focar no sucesso do produto.

Dessa forma, você pode levar a sua ideia até uma fábrica que consiga oferecer todo o suporte, tanto de conhecimento como de tecnologia, para desenvolver um software de forma ágil e eficiente.

Mas o que é uma fábrica de softwares? Quando ouvimos o termo “fábrica”, logo nos lembramos da velocidade e produtividade da indústria, onde metodologias e processos são estruturados para desenvolverem os produtos mais qualificados.

Da mesma forma, uma fábrica de softwares possui todo um acervo tecnológico, além da maturidade e capacidade tecnológica suficiente para construir softwares de sucesso.

Além disso, uma fábrica de software, ou software house, já possui um time (desenvolvedores, engenheiros, designers, product owners, scrum master e outros) altamente preparado para trabalhar com metodologias ágeis.

Projetos de escopo aberto x fechado

Depois de encontrar um parceiro tecnológico confiável, tem mais uma dica que irá fazer toda a diferença: invista tempo e dinheiro de forma estratégica! Mas como assim? Na hora em que for passar o bastão para uma empresa desenvolver o seu software, é preciso estabelecer as regras da operação. Em outras palavras, é essencial definir o “escopo” do projeto. Nesta etapa, procure pensar bem na forma como quer que os processos sejam conduzidos.

Chamamos a sua atenção porque existem dois tipos de escopo no desenvolvimento de softwares: escopo aberto e escopo fechado. A definição desse modelo fará toda a diferença não só no resultado final do produto, mas também em todo o processo de criação.

Mas o que é um escopo? Um escopo nada mais é do que a definição das regras da operação, como valor, prazo e detalhadamente o que será entregue na versão final. Ou seja, é o documento que irá nortear todo o serviço de desenvolvimento.

A diferença entre os modelos é que qualquer mudança no projeto de escopo fechado também aumentará o custo do desenvolvimento. Problemas como atrasos por parte do cliente, como na entrega de conteúdos, por exemplo, podem comprometer o andamento dos processos. É um formato rígido.

Já no escopo aberto, se o cliente tiver qualquer tipo de insight, feedback, ou nova percepção de melhorias a respeito do produto, ele possui um cenário favorável para implementar mudanças.

Porém, isso é assunto para um dos nossos e-books gratuitos: A mágica do escopo aberto no desenvolvimento de softwares.

O poder de trabalhar com squads ágeis

Se você já possui um time de TI ou conta com a necessidade de apenas um “braço tecnológico” para ajudar no desenvolvimento, você pode se beneficiar da alocação de squads.

Alocando um squad, ou esquadrão, você  solicita um time de desenvolvimento somente com os especialistas necessários para o projeto por um tempo determinado. Se a sua empresa já possui maturidade tecnológica e expertise no assunto, a alocação de squads pode ser uma excelente alternativa.

Por fim, um dos benefícios mais atrativos dessa opção é que a empresa que recebe a dedicação do squad não precisa lidar com os enormes desafios de recrutamento e gestão de time. Enfim, um squad é um verdadeiro time multidisciplinar, no quesito habilidade e tecnologia, capaz de realizar tarefas altamente complexas e criar soluções tecnológicas de forma ágil.

Acerte na escolha do parceiro tecnológico!

Enfim, podemos dizer que com o apoio de uma fábrica de softwares, o desenvolvimento de produtos e soluções digitais fica muito mais fácil. Entretanto, essas dicas são cruciais para garantir que o seu projeto sairá do papel para se transformar em um verdadeiro sucesso.

Nesse sentido, maturidade digital não quer dizer necessariamente capacidade tecnológica, mas sim uma mentalidade madura para compreender esses processos. Esperamos que este conteúdo tenha contribuído para a sua decisão acerca de como tirar sua ideia de software do papel.

Precisa de ajuda na transformação digital da sua empresa? Entre em contato com um de nossos especialistas.

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