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21 janeiro 2020  |  Por Vinicius Melo

Apesar de serem termos distintos, Big Data e Small Data são classificações que tratam de dados digitais e possuem basicamente a mesma finalidade

Os ambientes digitais são espaços que comportam grandes quantidades de dados. Tudo que um usuário faz na rede é gravado por sistemas, que registram o histórico de buscas, de clicks, de interações, etc.

Estes dados são disponibilizados de forma voluntária, quando, por exemplo, o usuário aceita a política de privacidade e compartilhamento de dados de uma rede social, e de maneira involuntária, quando, ao acessar um navegador de busca, o usuário realiza pesquisas por sites e/ou termos.

Quando processados em conjunto, os dados digitais podem se tornar fontes de informação para governos, empresas e pessoas. Por isso, com o intuito de organizá-los e gerenciá-los, cientistas da área os classificaram em Big Datas e em Small Datas. Vamos ver um pouco sobre eles agora.

O que são e quais suas diferenças?

 

Big Data se trata da análise e da interpretação de dados digitais em grande volume e variedade. A ferramenta organiza os dados, que podem estar estruturados ou não, e especialistas utilizam o montante para direcionar estratégias de marketing, de vendas, de retenção, e de outros serviços.

Por outro lado, o Small Data é uma ferramenta que analisa e interpreta um pequena quantidade de dados. O recurso trabalha com dados específicos, mais fáceis de acessar e de entender, e oferece resultados precisos. Seu uso está diretamente associado a melhora de processos empresariais e no aumento da produtividade.

Como você viu, as duas ferramentas possuem a finalidade de organizar e analisar dados digitais, com algumas diferenças na capacidade e nas possibilidades de uso. Por essas diferenças é que muitas empresas as utilizam em conjunto.

Como utilizar esses recursos em sua empresa?

 

Big Data

Por proporcionar acesso a um grande volume e a uma variação de dados, o Big Data oferece às empresas a oportunidade de cruzar informações e direcionar ações. Uma empresa pode planejar uma campanha de marketing baseada nos dados fornecidos pela ferramenta, pois terá em mãos informações valiosas sobre seu público alvo.

Um exemplo seria um colégio que visa lançar sua campanha de matrícula. A instituição oferece vagas somente para o ensino fundamental e seu público alvo são pais de 30 à 50 anos. Com informações sobre esse recorte específico, o colégio pode planejar peças gráficas, escolher os melhores ambientes para divulgação e determinar em que meses a campanha será mais intensa.

Small Data

O recurso oferece acesso a dados específicos, em menor número, mas de igual relevância aos do Big Data. As informações que o Small Data fornecem geralmente são de fácil compreensão, o que torna seu uso simples.

Ainda no exemplo citado anteriormente, o colégio pode utilizar os comentários, as reclamações e as sugestões para aperfeiçoar a campanha atual e as próximas. Estes dados são específicos e podem refletir o atual contexto da campanha e problemas estruturais nela. 

Big Data e Small Data são conceitos em alta nas rodas de conversa de gestores, de empresários e de especialistas em tecnologia. O motivo é o potencial que as ferramentas têm para melhorar processos de gestão e de vendas. Outras tecnologias também possuem esse potencial, e temos em nosso blog textos sobre elas, que tal dar um conferida?

 

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