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12 dezembro 2019 | Por Vinicius Melo
Fique de olho! 8 tendências tecnológicas para 2020
A era digital proporciona mudanças inovadoras e disruptivas, muitas vezes realizadas entre um curto período de tempo. Em 2020 não vai ser diferente, pois tendências tecnológicas prometem tornar o início da década inesquecível para os negócios.

2020 já está batendo na porta e com ele estão vindo novas tendências tecnológicas. A utilização de softwares e de robôs nas empresas tende a ter um novo crescimento, impulsionado pela automação de processos, pela inteligência artificial e pela conexão cada vez mais autônoma entre sistemas digitais e aparelhos eletrônicos.
No Brasil, a possível chegada de um novo sistema de internet móvel e a implementação de uma lei trazem novas perspectivas para o futuro, com impactos diretos na vida de todos os brasileiros.
Ficou curioso? Não fique para trás! Comece o próximo ano atualizado de todas essas novidades. Preparamos este conteúdo para que você fique por dentro delas e não seja pego desprevenido. Confira!
Automação de processos robóticos (RPA)
Sabe aquele trabalho repetitivo, demorado, ou aquele mais desgastante, que requer muita atenção? Então, por que não delegar eles para robôs? Saiba que é possível! Em 2020, esta atividade chamada automação de processos robóticos tende a ganhar ainda mais espaço nas empresas e nas indústrias.
A RPA, utilizada para reduzir custos e agilizar operações, é uma tecnologia que automatiza serviços e processos de negócios. E como funciona? Uma empresa pode programar um software, ou um “robô”, para realizar algumas funções, sejam elas analisar dados, disparar respostas ou se comunicar com outros sistemas digitais.
Esse processo está em ascensão e, segundo dados da Gartner, Inc., a RPA vem conquistando o mercado de softwares corporativos em todo o mundo, com arrecadação de US$ 1,3 bilhão só neste ano. A tendência para o próximo ano é uma arrecadação e um sucesso ainda maior.
Evolução da Inteligência Virtual (IA)
Cada vez mais presente e intensa na vida de todos nós, a inteligência artificial terá no próximo ano um novo salto de desenvolvimento. Segundo uma pesquisa da IFS, 90% dos 600 líderes de empresas entrevistados apontaram que pretendem adotar e investir nesta tecnologia. O objetivo é potencializar a produtividade dos colaboradores e agregar mais valor aos produtos e serviços.
A expectativa é que a tecnologia seja usada na realização de serviços de automação industrial, de segurança e de relacionamento com o cliente. De acordo com uma estimativa da Gartner, Inc.,em 2020 um quarto das interações com o cliente terá IA envolvida.
A tendência, entretanto, traz novos desafios de gestão para os líderes das empresas. Cerca de 29% dos entrevistados na pesquisa acreditam que a IA reduzirá o número de funcionários. A solução, segundo eles mesmos, passa por cursos e treinamentos de capacitação para os empregados
Internet das Coisas (IoT)
Imagine uma copiadora que identifica a falta de tinta e aciona outro dispositivo para repor essa necessidade. Com a Internet das Coisas (IoT) isso é possível! A conexão entre diversos aparelhos eletrônicos, ou “coisas”, é uma novidade que pretende facilitar muito a vida de todos.
Tratada pelo economista do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Eduardo Kaplan, como uma convergência de tecnologias já existentes, a IdC gera um aumento da eficiência e de autonomia para as máquinas. Ela engloba em seu ecossistema módulos inteligentes, objetos inteligentes, serviços de conectividade, habilitadores, integrados e provedores dos serviços.
Edge Computing
Relacionado e impulsionado pela Internet das Coisas, a Edge Computing, segundo a Gartner, Inc., é um fenômeno que torna “o processamento, a coleta e a entrega do conteúdo mais próxima das fontes, dos repositórios e dos consumidores dessas informações”, ou seja, mais próximos à borda.
Os “dispositivos de borda”, assim chamados, são uma alternativa à nuvem, mas devem coexistir com ela. Estes dispositivos, conectados pela internet, serão capazes de analisar e processar dados de maneira eficiente e avançada, tendo mais autonomia.
Hyperautomation
Iniciada com a automação de processos robóticos (RPA), a hyperautomation é um passo adiante em relação a RPA, pois também une inteligência artificial e aprendizado das máquinas (ML).
Colocada pela Garder, Inc. como uma das tecnologias para 2020, a hyperautomation envolve diversas ferramentas e promete realizar cada vez mais tarefas físicas e digitais sem auxílio humano. Ela abrange todas as etapas da automação, indo de descobrir, analisar e projetar, até automatizar, medir, monitorar e reavaliar.
Internet 5G
Presente em países como a Coreia do Sul e o Estados Unidos, a tecnologia de quinta geração de conexão móvel é outra novidade para ficarmos de olho em 2020. No próximo ano, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgará o edital para participação de empresas interessadas no leilão do 5G no Brasil, porém não há previsão de chegada da tecnologia no país.
O 5G promete ser 10x mais veloz que o 4G, atingindo velocidade de download de 10 gigabits por segundo (Gbps), e ter um cobertura mais ampla e eficiente. Outra novidade pode ser a estruturação da Internet das Coisas, onde aparelhos e objetos se conectam pela rede sem o auxílio de humanos para realizar trabalhos cotidianos.
Multiexperiência e imersão
A forma como os usuários de redes percebem o mundo digital deve ter transformações no início da próxima década. A realidade virtual (RV), a realidade aumentada (RA) e a realidade mista (RM) são tecnologias que trarão novas formas de percepção e de interação em uma experiência multissensorial.
As empresas e indústrias terão acesso a novas possibilidades para ações internas e externas, voltadas ao colaborador e ao cliente. O ano de 2020 promete colocar as pessoas dentro de uma nova realidade.
Privacidade e proteção aos dados
Esta é uma novidade que vem embasada pela legislação, que mudará a forma como as empresas armazenam os dados dos clientes digitalmente e como elas têm acesso a eles. A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), aprovada em 2018, entra em vigor no próximo ano e pretende regulamentar o tratamento dos dados dos clientes por parte das empresas públicas e privadas.
A lei garantirá mais proteção aos dados pessoais e será mais rigorosa em caso do seu descumprimento. A partir de sua implementação, as instituições terão que se adequar às novas regras e, neste contexto, uma nova função tende a surgir, o Data Protection Officer (DPO).
O DPO será o profissional encarregado por auxiliar na proteção dos dados pessoais dos clientes. Ele será o principal elo entre as empresas e a Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD), órgão responsável por fiscalizar a aplicação da lei.
Ufa! Aja fôlego para acompanhar todas essas tendências. Mas já que você chegou até aqui, confira outros conteúdos em nosso site e continue se informando sobre tudo que envolve tecnologia.
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