Na produção audiovisual existem diversas possibilidades para produzir um conteúdo. As entrevistas, as reportagens, os documentários, as produções ficcionais e os programas temáticos são só alguns dos exemplos que existem atualmente.

Dentro destes exemplos, há ainda variedades de formatos, de tempo, de ângulos explorados, de enfoques e muito mais. Todavia, o objetivo deste artigo é apresentar para você uma outra possibilidade de produção, não citada acima, o motion graphics.

Esta técnica se apropria de uma gama de elementos para produzir o conteúdo e pode ser utilizada em diversos meios. Mas o que é exatamente o motion graphics? Como funciona? Quais suas possibilidades? Estas e outras dúvidas são o que vamos responder para você neste post, então continue a leitura e aproveite!

O que é, para que serve e como funciona?

Motion graphics ou animação em movimento é uma técnica do design gráfico que mescla princípios de design, de animação, de cinema e de filmagem. O método utiliza formas, ilustrações, ícones e textos para transmitir uma mensagem de forma dinâmica, atrativa e lúdica.

Entre as principais vantagens estão o custo-benefício, já que é necessário um design e um animador para produzir um vídeo, por exemplo, diferentemente de outras produções que demandam atores, locações e equipamentos de filmagem, e o impacto visual que o conteúdo pode causar, já que é interativo e produzido, muitas vezes, em forma de história.

Como as formas ganham vida

Como você viu, a técnica recorre à recursos visuais que se movimentam na tela. As formas, as ilustrações, os ícones e os textos ganham vida por meio dos keyframes. A ferramenta proporciona delimitar, por meio de marcações, o tempo, o movimento, a rotação e outras ações que um elemento irá fazer na animação.

Estilos de motion graphics

Agora que você já sabe o básico sobre motion graphics, que tal conhecer sobre os estilos desta técnica. Listamos cinco deles para você, um aperitivo para que possa se aprofundar no tema. Confira:

1. Liquid motion: como o próprio nome afirma, este estilo simula um movimento líquido, ou seja, as formas se movem dessa maneira durante a animação.
2. Collage: mais um estilo que se entrega no nome, o collage, ou colagem, é um método que cria novas imagens a partir do recorte de outras, dando vida a elas na animação. 
3. 3D: o estilo 3D utiliza sombras, reflexos, pontos de fuga, texturas e iluminação para criar com a animação uma proximidade com a realidade.
4. Flat design: neste estilo as imagens são chapadas. Não há utilização de efeitos de sombra e de luz, por exemplo. O objetivo é tornar a animação “mais limpa”, sem muitos elementos.
5. Whiteboard animation: este estilo lembra bastante o período da infância. O Whiteboard animation simula o desenho em um quadro branco e a animação está no ato de desenhar.

Onde o motion graphics é aplicado

No geral, a técnica pode ser utilizada e explorada em qualquer conteúdo digital que busca expor uma ideia de maneira atrativa e interativa. A forma que o motion graphics assume em cada um dos conteúdos e áreas é que pode ser diferente.

No cinema, a técnica foi utilizada na abertura e nos créditos dos filmes até chegar na produção do conteúdo em si. Nos clipes musicais, este recurso é bastante explorado para a representar imageticamente a música. 

Já na publicidade, tanto para TV quanto para web, o motion graphics é fundamental na atratividade dos conteúdos. Por falar em web, no ambiente digital, onde a interatividade e a imersão são características fundamentais, a técnica pode ser utilizada para fazer banners, infográficos animados, gifs e, claro, vídeos.

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