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27 janeiro 2020  |  Por Vinicius Melo

Pensado para funcionar em um curto período de tempo, o design sprint visa desenvolver ideias e projetos de uma maneira ágil e eficiente

Já ouviu falar de design thinking e de metodologia ágil? Se sim, este é um ótimo começo para entender um pouco mais sobre design sprint. Caso não conheça-os, vale a pena conferir dois dos nossos conteúdos, que tratam especificamente sobre estes conceitos.

Mas não se preocupe, neste artigo você irá aprender tudo sobre design sprint, o processo criado pela GV, antiga Google Ventures, que vem ganhando cada vez mais espaço no mercado brasileiro e mundial.

Ficou curioso? Fique conosco e se aprofunde no conceito de design sprint, entenda quais são as fases deste processo, como elas funcionam, e em quais situações essa metodologia se encaixa melhor.

O que é design sprint?

O design sprint é uma metodologia participativa que surgiu no início dos anos 10, desenvolvida pela GV, na época uma empresa ligada ao Google. Neste processo, as equipes envolvidas na criação do produto se reúnem em cinco dias de trabalho intenso.

Como o próprio termo sprint  aponta, o método pede o máximo de energia em um curto espaço de tempo, com o objetivo de tornar uma ideia viável e desenvolver suas implementações e suas funcionalidades.

Como funciona?

O método parte da necessidade de resolver um problema e/ou desenvolver uma ideia. Para isso, é recomendado que se trabalhe com equipes multidisciplinares, já que estas possuem conhecimento em diferentes áreas. 

Ele é desenvolvido em cinco fases, uma a cada dia. Cada ciclo dura oito horas e, ao final do processo, são totalizadas quarenta horas de trabalho. Vejamos agora quais são as fases desta metodologia:

 

 

  • Descompactar (Unpack): na fase da descompactação, os grupos se reúnem para entender o problema, conhecer o público alvo e reunir mais informações sobre o processo. Esse é o dia de colocar em pauta tudo que se sabe. Ao final desse ciclo, espera-se que todos estejam alinhados e preparados para continuar o desenvolvimento do produto.
  • Esboçar (Sketch): com todos alinhados, na segunda fase é hora de dividir as equipes e começar a trabalhar nas soluções. No esboço, todos, individualmente, apresentam uma solução detalhada para o problema, em um processo parecido com o brainstorm.

  • Decidir (Decide): no terceiro dia, os grupos debatem entre si e escolhem a melhor alternativa, pensada na etapa anterior, para solução do problema. Este é o momento de filtrar o que será utilizado e descartar o que não será. Após a decisão, é desenhado um storyboard que irá guiar a construção do protótipo.

  • Prototipar (Prototype): no quarto ciclo, é hora de “pôr a mão na massa”. Nele, os grupos constroem um protótipo que atenda as demandas pensadas no storyboard desenvolvido anteriormente. Tudo precisa estar preparado para ser testado no dia seguinte.

  • Testar (Test): na última fase, o protótipo passa por testes que serão apresentados a pessoas não envolvidas no processo. Com os resultados e os feedbacks captados, é decidido, então, se o produto terá continuidade ou se precisa de alterações.

 

Quando utilizar?

Apesar de ser um processo com diversas vantagens, o design sprint pode não ser a melhor opção para todas as situações. Como já dito, essa metodologia tem como objetivo desburocratizar o processo, evitar discussões desnecessárias e economizar recursos, por isso é mais adequada para o desenvolvimento de novos produtos e para o amadurecimento de ideias. 

Para projetos mais complexos e em estágios avançados, o tempo curto pode ser um limitador, por isso utilizar outras opções pode ser o ideal.

Agora que sabe o que é e como funciona, você já pode aplicar o design sprint nos processos de suas empresa. Mas antes, reforçamos o convite para a leitura de outros artigos em nosso blog. Tenho certeza que irá gostar!

 

Veja mais 2 artigos que ajudarão a alavancar os resultados de seus projetos:

Entenda as mudanças da tecnologia com a internet das coisas
A proposta da LGPDP e os impactos no mundo virtual

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